A
parede celular não existe nas células animais. Nos vegetais é formada
basicamente de celulose. Na maioria dos fungos, a principal substância presente
na parede é a quitina (polissacarídeo). É nas bactérias, a parede constituída principalmente
por um complexo proteico e de polissacarídeo.
Lamela
média, membrana fina elástica e permeável, é constituída de pectatos de cálcio
e magnésio, que une como um “cimento” duas células vegetais vizinhas.
A
quantidade de celulose presente na estrutura das paredes celulares das células
vegetais é bastante variável. Nas fibras do rami (Boethneria nívea) e no
algodão, a celulose representa cerca de 38% do peso, ocorrendo, portanto, em
estado praticamente puro.
SORO
Como
o soro é preparado: Inicialmente isola-se o antígeno, como, por exemplo, o
veneno de uma cobra. Em seguida, injeta-se o antígeno isolado, em dose não
mortal, no corpo de animais sadios, como coelhos, cabras e cavalos.
Esses
animais passam, então a produzir anticorpos, que são retirados de seu sangue e
armazenados. Está pronto o soro.
“A
jararaca é uma cobra peçonhenta, responsável por cerca de 90% dos acidentes com
humanos.
Muitas
vezes o organismo não consegue produzir os anticorpos de que necessita, por
falta de tempo hábil ou por se encontrar muito debilitado. Nesse caso deve
receber aplicação de soros, que já contêm os anticorpos necessários para a
inativação dos antígenos. Assim, enquanto as vacinas previnem o organismo
contra certas doenças, os soros ativam no sentido de curar uma enfermidade. É o
caso, por exemplo, dos soros antiofídicos – que combatem o veneno de picada de
cobras – e dos soros antitetânicos – contra o tétano (doença causada por uma
bactéria). Nesses casos, em que o organismo recebe os anticorpos prontos, fala-se
em imunização passiva.